terça-feira, 4 de maio de 2010

Maratona de São Paulo: quando se chega aos 25

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Neste domingo participei da minha mais longa corrida. Fiz a corrida de 25 km, incluída na Maratona Internacional de São Paulo.


Como todo corredor que se preza, que é maluco, peguei o Guerreiro  do Asfalto e lá fui eu, rodar, mais uma vez, cerca de 1.200 km para participar de uma corrida. Em março, já tinha participado da Meia Maratona de São Paulo. Então, na Maratona, já sabedor que iria encarar ‘só’ 25 km, fui pra lá, sozinho, saí daqui desanimado, mas voando baixo na Fernão Dias.

Já disse num outro artigo que São Paulo é ‘tudo muito’: tudo grande, tudo longe, muita gente, muito carro e por aí vai.

Daí que, em Sampa você não larga; você navega com 
fot_percurso03_pop um tantão de gente. A Ponte Estaiada, magnífica obra de engenharia, virou  Ponte “Gentalha”, no bom sentido, tendo em vista o mar de gente passando lá.

Nos 3 primeiros quilômetros, não há tempo, não há marcação. Não dá pra correr. Somente depois, passada a euforia inicial, comecei a encaixar meu ritmo.

Minha primeira surpresa, já que nunca havia participado de uma maratona, foi a presença de bandas animando a galera. Em pontos específicos do percurso, lá estavam os músicos tocando o rock paulista. Legal.

Emoção à parte foi correr no túnel Jânio Quadros, de quase 2 km de extensão, que passa sob o canal do Rio Pinheiro. Bola “fora” neste ponto do trajeto para os mijões.

Até depois que sai do túnel, estava pensando em cometer uma loucura: quem sabe não é hoje que eu corro uma maratona? ha ha ha. Sem preparação alguma, chegando na altura do km 14 calculei que ainda faltaria correr 2 vezes mais o que eu havia corrido até então e, como meu ritmo estava forte (para uma maratona), desisti da loucura, já ‘chamando’ a razão para checar na mente os 11 km que faltavam.

E por falar em faltar, faltou um gel, pois levei apenas dois e senti que precisaria de mais um.

Foi assim que, lá pelo km 22, já dentro da Cidade Universitária, achei que não daria pra chegar; no km 23 eu pensei “chega 30 mas não chega 25), encaxei um trote pra finalizar e empurrei meu corpo até a chegada. 
O pace subiu, mas na média finalizei em 5’29 por km.

Ufa! Êba. Missão cumprida. Fiquei contente, na marca dos 21km vi que havia baixado meu tempo de meia maratona em 1 min.

Ao final, cansado, com fome, longe do hotel, peguei um trem (o que pra nós aqui em Beagá chamamos de metrô) e fui me esbaldar numa churrascaria, comer um bom churrasco paulista.

Afinal, ninguém é de ferro, né?

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