terça-feira, 25 de maio de 2010

A corrida da João

DSC00372Não se engane não, o título é este mesmo. Hoje escrevo sobre a 5ª Corrida Av. João César de Oliveira, realizada no último domingo, dia 23/05/2010.

Contudo, antes de narrar o que de comum ocorre num evento como este, quero aqui relembrar que a minha ‘caminhada’ na corrida iniciou-se lá. Literalmente.

Lá nos idos de 4 de maio de 2008, aconteceu a 3ª Corrida Rústica da Avenida João César de Oliveira, com largada no viaduto do Cinco de Contagem, à direita do Hospital Municipal (Rua José Pedro esquina com José Permínio Araújo). Naquela oportunidade, participei de minha primeira ‘prova’: uma caminhada. Sim, a corrida trazia ali uma ‘inovação’, uma caminhada, com o percurso de 3 km e largada juntamente com a corrida. Ah, minha primeira medalha como concluinte.

DSC00330 Quem me viu e quem me vê! DSC00331

Convém aqui mencionar que a corrida não teve taxa de inscrição; foi a famosa “de grátis”, já que a doação de 1 kg de alimento não perecível não pode ser considerada como pagamento. Infelizmente, a camiseta oferecida pela organização do evento era “de doer”: 100 poliéster e o tamanho M, por mim escolhido, parecia quase que um baby look (ok, ok, sem exageros). Mas o que tinha de homens com camisetinhas apertadinhas, tinha; foi engraçado.

Provavelmente quem escolheu o “material” não é corredor, pois todos nós sabemos que camiseta de corrida TEM QUE SER DE POLIAMIDA, com tecnololgia Dri-FIT. Que dureza, prefeita!!!
Outra reclamação, foi a cronometragem: só marcação do tempo bruto.

Já a corrida em si não teve novidades. O trajeto, de 10km, inicia-se na Avenida João César de Oliveira nº. 1275 (em frente a Caixa Econômica Federal). O percurso, aferido pela federação Mineira de Atletismo com acompanhamento da SEL,Secretaria Municipal de Esporte e lazer Contagem, continha placas sinalizando a quilometragem, indicando km por km (não precisava né?). O retorno se deu próximo ao restaurante Portal.

O percurso apresenta certo grau de dificuldade, já que cheio de subidas e descidas. Mas nada que amedronte e nos derrote antes da jornada ou até mesmo durante ela.
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Ao final, aquele banho no portal da Copasa, para lavar a alma de mais um dia de missão cumprida.
Tempo: 50”42’

terça-feira, 4 de maio de 2010

Maratona de São Paulo: quando se chega aos 25

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Neste domingo participei da minha mais longa corrida. Fiz a corrida de 25 km, incluída na Maratona Internacional de São Paulo.


Como todo corredor que se preza, que é maluco, peguei o Guerreiro  do Asfalto e lá fui eu, rodar, mais uma vez, cerca de 1.200 km para participar de uma corrida. Em março, já tinha participado da Meia Maratona de São Paulo. Então, na Maratona, já sabedor que iria encarar ‘só’ 25 km, fui pra lá, sozinho, saí daqui desanimado, mas voando baixo na Fernão Dias.

Já disse num outro artigo que São Paulo é ‘tudo muito’: tudo grande, tudo longe, muita gente, muito carro e por aí vai.

Daí que, em Sampa você não larga; você navega com 
fot_percurso03_pop um tantão de gente. A Ponte Estaiada, magnífica obra de engenharia, virou  Ponte “Gentalha”, no bom sentido, tendo em vista o mar de gente passando lá.

Nos 3 primeiros quilômetros, não há tempo, não há marcação. Não dá pra correr. Somente depois, passada a euforia inicial, comecei a encaixar meu ritmo.

Minha primeira surpresa, já que nunca havia participado de uma maratona, foi a presença de bandas animando a galera. Em pontos específicos do percurso, lá estavam os músicos tocando o rock paulista. Legal.

Emoção à parte foi correr no túnel Jânio Quadros, de quase 2 km de extensão, que passa sob o canal do Rio Pinheiro. Bola “fora” neste ponto do trajeto para os mijões.

Até depois que sai do túnel, estava pensando em cometer uma loucura: quem sabe não é hoje que eu corro uma maratona? ha ha ha. Sem preparação alguma, chegando na altura do km 14 calculei que ainda faltaria correr 2 vezes mais o que eu havia corrido até então e, como meu ritmo estava forte (para uma maratona), desisti da loucura, já ‘chamando’ a razão para checar na mente os 11 km que faltavam.

E por falar em faltar, faltou um gel, pois levei apenas dois e senti que precisaria de mais um.

Foi assim que, lá pelo km 22, já dentro da Cidade Universitária, achei que não daria pra chegar; no km 23 eu pensei “chega 30 mas não chega 25), encaxei um trote pra finalizar e empurrei meu corpo até a chegada. 
O pace subiu, mas na média finalizei em 5’29 por km.

Ufa! Êba. Missão cumprida. Fiquei contente, na marca dos 21km vi que havia baixado meu tempo de meia maratona em 1 min.

Ao final, cansado, com fome, longe do hotel, peguei um trem (o que pra nós aqui em Beagá chamamos de metrô) e fui me esbaldar numa churrascaria, comer um bom churrasco paulista.

Afinal, ninguém é de ferro, né?