domingo, 29 de agosto de 2010

A nortuna Ragga Nigth Run

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Ontem, dia 28 de agosto, os Associados Minas promoveram a corrida Ragga Night Run, de 5 e 10 km.

Já disse aqui anteriormente que as corridas de são promovidas na Pampulha, estão de desinteressando. Somente algumas, escolhidas a dedos, é que me disponho a participar. Para quem já treina na Pampulha diariamente, eu quero é variar.

E a Ragga trouxe um percuso diferente (embora em 2008, na minha segunda participação em uma corrida, eu tivesse corrido nesse mesmo percurso, na Corrida da CEMIG). Em suma, largada na Praça da Liberdade, alguns metros na Savassi, pegamos a Av. Brasil, descendo, chegamos na Av. Andradas, retorno até a Av. do Contorno e de volta para a Praça.


Corrida noturna é diferente, legal e a temperatura contribui. Corrida fora do eixo da
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Pampulha mais ainda. E que o que me agrada: ter a possibilidade de ver e sentir a cidade diferente, de um outro ponto de vista.


Cidadãos (e sou um deles também) sem saber o que está acontecendo, com aquele bando de loucos correndo; motoristas (também sou um) impacientes com o trânsito fechado, aguardando o bando de loucos passar; butequeiros (também tomo uma) alheios nos comes e bebes e o bando de loucos correndo.
E eu, fazendo parte do bando de loucos, que saem de casa num fim de tarde, para numa noite de sábado, correr pela cidade. Insanidade gostosa.

Tive o prazer de conhecer os twittersrun Augusto (@CorreGuto) e a sua esposa Luciana, e o Serginho (@RunSergioRun), corredores de alto astral. Também correu lá o Benito (@Benitoricoy). Tudo gente boa.

Prestaram “solidariedade”, o fera @ascaldferri e bela @nandabragap.

Bão demais sô.

Mais uma coisa: poderiam caprichar na medalha, hein!?

Sou o Ricardo e lá fui eu para a minha 28ª “prova”.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Correr sob o luar *

Todo corredor é um amador. Quem corre AMA, quem corre sente a DOR de uma lesão. Um romântico também é um amador. O romântico AMA, um romântico sente a DOR de um amor perdido.

O amador, corredor ou romântico, atleta ou poeta, não permanece insensível quando é presenteado com um luar tal qual este que nos maravilha no dia de hoje.

A lua, como uma mulher, é bela e de fases. Seu esplendor é a sua fase CHEIA, apta a ser admirada incomensuravelmente. A mulher é esplendorosa quando está CHEIA, entregue a amar e ser amada. 

O corredor também tem suas fases; uma hora é trote, noutra fartlek, daqui um " tiquim" um intervalado, e, depois, tiros.

Não dá - e não deu - para correr inerte ao olhar da lua, chamado de "luar". A gente corre observado, vigiado, iluminado, como se estivéssemos, o tempo todo, relegados a um objeto do desejo.

E a lua nos deseja. E quem é que não quer ser desejado pela Lua, essa "mulher" de fases? Todos nós, corredores, amadores, poetas, românticos.

*Eu sou o Ricardo e hoje foi mais um dia na minha vida

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Não é que voltei?

meia RJ
Trinta e cinco dias depois retornei à  Cidade Maravilhosa violentada para correr uma meia maratona. Infelizmente, no sábado de manhã, o Rio amanheceu sob um estado de guerra. Jornais já noticiaram os fatos, não vou reportá-los aqui, já que não é este o objetivo. Mas alguma coisa tem que ser feita.


Bom, violência à parte, 18/07 e 22/08 foram as datas designadas para as corridas de vinte e um quilômetros no Rio. Provas da Caixa e da Yescom. No ano passado eu já havia corrido a prova da Yescom.

Olha, confesso que acho o percurso da prova da Caixa mais, digamos, elegante e racional. Sim, correr com o imenso mar ao nosso lado, é magnífico. E a largada na Barra, na prova da Caixa, agrega melhor o visual. Contra, na prova da Yescom, é a sua parte final, já que o tal retorno que temos que fazer lá no Aterro do Flamengo não é nada animador, já que passamos ao lado da chegada e ainda temos que correr quase quatro quilômetros.

Outro ponto, é o horário. A prova da Caixa, o início é às 7h; na prova da Yescom, somente às 9h, com o sol “a pino”. Ponto para a  Caixa.

Comparações à parte, me saí bem nas duas provas. Depois de ter corrido como um maluco na 1ª Meia Maratona de BH, intercalada entre as meias do RJ, não me exigi muito. Afinal de contas, já estava feliz com o meu resultado em casa, onde considero o meu limite.

Trinta e cinco dias e três meias maratonas. Uma a cada doze dias. Não é que estou gostando das longas distâncias?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O kit da primeira Meia

Diga não às drogas; mas diga “não, obrigado”
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Hoje fui apanhar o kit da 1ª Meia Maratona Internacional de Belo Horizonte. Gostaria de intitular este post como “Um kit de primeira”.


Infelizmente, os Diários Associados, mantenedores do jornal Estado de Minas e da TV Alterosa, da rádio Guarani FM não inovaram e nem superaram os kits de recebemos por aí, corridas afora.

Isto sem falar no atendimento, que me deu a impressão de um amadorismo só.

A entrega foi na sede do jornal, na Av. Getúlio Vargas. Eles não têm estrutura para atender muita gente, num mesmo tempo. Os atendentes bateram cabeça, faltou determinado tamanho de camisa, embora a gente já tivesse informado a priori qual o tamanho que queríamos.

Bom, uma camisa de poliamida preta. Logo preta? Putz, a corrida será as 8 da matina de um domingo. Poderiam ter escolhido cor menos, digamos, sinistra. Que dureza. Com o sol a pino, sei não. Saudades das camisas “adidas”………

Na sacolina, acompanhando a camisa, um hidrotônico I9. E só. Kit? Nada um dueto. Olha, o kit do Circuito Athenas é bem melhor e de qualidade.

Logo no primeiro evento desse porte na cidade de Belo Horizonte, poderiam ter exagerado e já botado banca, mostrando que esta primeira prova veio para ficar.

Confesso que não estou com fé na continuidade deste evento. Espero estar errado.

E cá entre nós: chega de Pampulha, né?

Eu sou o Ricardo e esta é minha saga.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A gente também deixa de correr

A imagem que nós temos de alguns corredores é daquelas pessoas que não largam a corrida para nada. Vislumbro pessoas assim.

Faça chuva, faça sol, contra todas as intempéries, suprimem compromissos e estão lá, firmes e fortes, treino a treino, corrida a corrida, e tome planilha. Tem gente que é maluca por corrida. E é assim mesmo.
Mas há momentos em nossas vidas que deixamos de lado a loucura, para fazer o que deve ser feito. Sob pena de, se não o fizermos, abdicarmos de valores que, com certeza, nos trouxeram até aqui.

Sábado eu estava preparado para mais uma corrida, a 26ª da minha “carreira”, se posso dizer assim. XIV Circuito Nacional de Corrida do Carteiro – Etapa Regional Minas Gerais 2010, na última versão a ser corrida no centro de BH, já que para o ano que vem, novo percurso: Lagoa da Pampulha (uma pena, já que circuitos com trajetos “alternativos” à Pampulha são mais interessantes, diferentes e nos fazem olhar a cidade de outra maneira).

Mas logo tive uma notícia que me deixou feliz, pois estaria em BH, no sábado, no última dia de sua estada em terras mineiras, meu amigo Oswaldo, acompanhado de sua família, dando o ar da graça (“graça” só me traz boas lembranças) por aqui.

Não vou tecer aqui comentários sobre a pessoa do Oswaldo, sua saga (e a minha também, há vinte anos atrás, lá pelas bandas de Goiás, com meu amigo Helton). Num blog de corredor, que se propõe a escrever sobre corrida, haveria aquele natural desvio do assunto.

O que quero ressaltar é que já deixei de correr algumas provas por razões diversas, que me colocaram “à prova”. Mas também há razões que nos fazem pensar que, se a gente acha que correr é “tudo”, tudo é mais ainda.

No sábado, deixei de correr e não me arrependo. E valeu à pena, pelo contato, pelas lembranças revividas, pelos valores reafirmados, pelo aperto de mão, o abraço carinhoso e, lógico, o churrasco e a cerveja.

Eu sou o Ricardo e no sábado desisti de mais uma prova. Não foi a primeira e não será a última.