quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Meia das águas

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Você vai notar que o título desse post está em desacordo com a “logo” dos promoventes da Meia Maratona das Pontes. Mas é isto mesmo. No dia 26 de setembro de 2010, dia da corrida, caiu água pra cara…mba. Cruzes.

Já treinei debaixo de água, sob trovadas, relâmpagos e falta de luz. Mas coisa passageira. Em Sampa, foi chuva o tempo todo. São Paulo de São Pedro que, como disse o Acácio em seu blog, “resolveu colocar todas as torneiras abertas sob a zona sul de São Paulo”.

Fomos correr num verdadeiro bate-e-volta. Eu, o @ascaldaferri e o @helbertgoes, amigos do twittersrun. Três mineiros em terras paulistas. Ida no sábado, retorno no domingo. Cada um com seu objetivo, cada uma na sua “cerimônia”, cada um no seu “sistema”.  Parênteses aqui, uma experiência diferente viajar acompanhado, eu que sempre encarei solitariamente as minhas idas e voltas às provas. Valeu.

Farras à parte (eu não sei de nada, eu não vi nada), fato é que, meu irmão, o domingo amanheceu naquele estado de garoa fina, para logo após vir uma chuva forte.  E a gente ali, passeando logo cedo (não vou dizer perdidos), pelas ruas de Santo Amaro, tendo uma outra visão de Sampa.

Com tudo dentro dos conformes, chuva pra cara….mba, chegamos a tempo e fomos para a largada que, estranhamente, iniciava-se debaixo de uma …. ponte! A Ponte Transamérica. O duro foi ficar no frio, debaixo d’água, aguardando uma largada que teimava em não ser dada.

Mas acho que foi melhor assim, porque se tivesse um calor escaldante na região da Marginal Pinheiros, teria sido muito pior, em face ao mal cheiro de esgoto a céu aberto. Porque não criam um boulevar ali, igual estão fazendo como nosso Ribeirão Arrudas? Ô paulistas, se liguem aí?
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cadê o rio que passava aqui?
Quanto à corrida em si, pra mim foi uma diversão só, correr sob a água, sobe ponte desce ponte, lavando a alma, literalmente. Despreocupado com o tempo que iria fazer, já estava feliz em estar ali. Gosto de São Paulo, uma cidade que me atrai não sei o porquê. É tudo imenso, longe, exagerado, bonito, feio, mas, com o seu diferencial.

Já havia corrido lá na São Silvestre do ano passado, na 25k e Meia da Yescom deste ano, retornando agora para a Meia das Pontes, num convite relâmpago (sem qualquer trocadilho) do @ascaldaferri, prontamente aceito por mim.

A vida é assim; pra correr, a gente não pensa muito, já faz as malas, coloca o tênis lá e vão bora.
Gostaria de mencionar aqui, a satisfação em conhecer outros colegas corredores de São Paulo, na festa do Colucci, que aconteceu no sábado.  O próprio Colucci, a queridíssima Yara Achôa, o @VicentSobrinho. Prazer.

Também a vida é assim; amigos aqui, amigos ali e a gente vai crescendo como ser humano.

Eu sou o Ricardo e vou construindo a minha história.