segunda-feira, 26 de julho de 2010

E não é que cheguei lá?

DSC00613 No mês de setembro do ano passado, corri a minha primeira meia maratona, na cidade do Rio de Janeiro, em 2h15m53s. Era a meia da Yescom, cujo horário de largada não ajudou muito, em face ao calor do Rio. Foi uma corrida “maneira”.

Este ano parti para o RJ onde completaria a minha quarta meia maratona. Conforme disse aqui antes, desanimado, abatido, sozinho, segui em frente. Afinal de contas, havia dez dias que eu não estava treinando, por conta de uma gripe que me acometia.

Já no Rio, no sábado, frustração por não ter participado do jantar de massas com a galera do Twitter. Mal informado, sem conhecer alguém pessoalmente, tímido que sou, não consegui entrar no restaurante La Mole, local combinado. Lotado. Mas tudo bem. Não fui o único que “sobrou” e fiz o meu jantar de massas em Copacabana, junto com um pessoal que conheci lá na pizzaria, de Juiz de Fora, e que iriam correr a Maratona.

No domingo, vacilo. A largada seria na Barra da Tijuca e, na ansiedade, me confundi e achei que seria no mesmo local da largada do ano passado, só que da prova da Yescom. Parei em São Conrado ao descer da van, 3 km antes do local da largada. Que dureza!! Bem que notei que estava tudo calmo demais.
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Consequência? Depois de parar um táxi na marra, a solidariedade falou mais alto e dois colegas me deram  “carona” (ok, me custou R$5,00). Coincidência, eram corredores de BH; cheguei em cima da hora, perdendo o “BondSub2h”, já que havíamos combinado de encontrar as 6h20 para, quem sabe, largarmos e corrermos juntos (embora isto nem sempre funcione, pois cada um tem o seu ritmo).

“no problem”, pensei e fui, num tempo inicial acima de 6 minutos por km.  Estava receoso, pois dias sem treinar, não queria abusar.

Segui num ritmo confortável até o início da subida da Av. Niemeyer, quando, revendo meus meus cálculos, percebi que teria que “me colocar na corrida”, ou seja, por honra, fazer uma prova sub2h, quem sabe equiparando meu tempo na Meia de São Paulo, que foi de 1h55m57s.

Ora, já chegando no Leblon, comecei apertar o passo, em franca recuperação e, em Ipanema, já estava num ritmo forte. Em Copacabana, já estava satisfeito, sabendo que, se mantivesse o pace, já estava equiparando à Meia de Sampa.

Como disse a Yara Achôa em seu texto, também tenho “mania” de ficar fazendo contas o tempo todo, realizando cálculos e projeções. E foi no meu cálculo mental que percebi que chegaria na faixa de 1h52 e assim segui até à reta final, alegre e satisfeito. Foco, admirando, como sempre, a paisagem e fui embora.

Tempo final? 1h52m29s. Yes i run!

Como no ano passado, não chorei, emoção contida. Eu havia conseguido, por mim mesmo, sozinho, na cautela, sem arroubos ou incentivos. Mas eu estava lá.

Eu sou o Ricardo e esta é minha saga!

sábado, 17 de julho de 2010

A meia, na inteira

Pois bem, lá vou eu correr a Meia Maratona Caixa da Cidade do Rio de Janeiro, prova inserida dentro da Maratona. É a “meia” dentro da “inteira”.

Como todo bom corredor que já fez alguma loucura na vida, estou indo sem a preparação adequada, abatido que fui por uma gripe “pesada”, há uma semana. Estou melhor, quase 100%, mas fiquei sem treinar esta semana.

Apostando num condicionamento adquirido ao longo da minha jornada, sigo ansioso. Estava desanimado até mesmo a seguir para o RJ, mas o “BondSub2h” da galera do twittersrun me jogou na prova novamente.
No RJ “quebrar” não é problema, imagina só: podemos quebrar no Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo… Quer mais, tendo, o tempo todo, o mar à sua direita, lembrando que estamos na cidade maravilhosa?

Já corri uma meia no RJ e pra lá retorno. É um caso de amor com a cidade, uma história de amor na cidade.
Também estou animado com a possibilidade de conhecer o pessoal do twittersrun. Aqui também, uma ansiedade danada, alegria de criança quando ganha um pirulito; afinal de contas são tantas histórias de superação que acompanhamos, modelos que “seguimos”, entramos na vida virtual de cada um e … olha a chance de conhecer os feras pessoalmente.

Bom, em cima da hora, tô pulando fora, estrada e, se Deus quiser, encarar mais essa.