domingo, 6 de fevereiro de 2011

A Volta ao Cristo

logo_voltaNo último domingo do mês de janeiro de 2011 ocorreu a vigésima nona edição da Volta ao Cristo. Pela segunda vez consecutiva, estava eu lá participando do meu primeiro desafio deste ano. A primeira pedreira que me espera neste ano ímpar.
Este evento se realiza nas ruas da cidade de Poços de Caldas e na estrada que contorna a Serra de São Domingos,  em percurso de 16km em pista de asfalto e terra.

A largada ocorre ao lado do Ronaldão, estádio municipal, com chegada por sua pista interna, entre o campo e a arquibancada, o que já se torna um diferencial interessante no final da corrida (outro diferencial é a entrega da camisa alusiva ao evento somente para os concluintes)

A primeira parte da corrida é tranquila, são 5 km em asfalto, com o total apoio dos moradores da cidade.

Contudo, Poços de Caldas está a uma altitude de 1200m do nível do mar. E, acredite, corremos ladeira acima, até chegar no Cristo que está a 1680m (em posição muito mais elevada que o Cristo Redentor da Cidade Maravilhosa). Isso quer dizer que subimos 480m em exclusivos 4 km, dos quais 3 km íngremes.

De certa forma, a imagem que se forma em nossa volta é desoladora: quase que cem por cento dos corredores andam, como que romeiros pagando penitência.

Como no ano passado, engatei a “reduzida”, tal qual numa bicicleta, diminuindo o espaço entre as passadas, fazendo os pés trabalharem mais rápidos nessas curtas passadas. Segredo? Não, é trote ladeira acima mesmo!

Exatamente no km 9 a gente chega no pedestal do Cristo, onde devemos agradecer por estar ali (recomendo visitar o local antes ou depois da corrida, pois o visual é maravilhoso).

Depois amigo, é ladeira abaixo, em estrada de terra (4 km) e os restantes 3 km em asfalto. Neste trecho, fiz incríveis 3”30 e 3”38, aproveitando a força motriz que me puxava rodovia abaixo. Final da saga: 1h28m21.

O melhor de tudo foi rever amigos @YaraAchoa, @VicentSobrinho, @MarcioAMCabral, conhecer pessoalmente outros @chefsilveira, Fernanda Runner, Sueli e fazer novas amizades Augusto, Helder.

É por isto que continuo correndo e construindo a minha história.